Como disse um dia Napoleão: Na vida todos somos reis ou peões, imperadores e tolos. Talvez tolos seja uma palavra adequada para essas pessoas, e eu acrescentaria ainda, coitadas!!!! E só mais uma coisa quantos artigos científicos publicaram em revistas científicas indexadas sobre algum tema de enfermagem forense? Zero.......
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Enfermagem Forense
Gostaria hoje de esclarecer alguns aspetos importantes para quem pretende ser enfermeiro forense, isto porque existem umas pessoas que apenas falam por falar, e acham que são donas da verdade da sabedoria, pessoas essas que dizem que fazem enfermagem forense quando na realidade nos países onde vivem, nunca exerceram. Para essas pessoas eu passo a explicar, que a enfermagem forense não trabalha com os agressores, na melhor das hipóteses faz recolha de vestígios no suspeito caso o tribunal assim o indique, com os agressores trabalham alguns psicólogos forenses não os enfermeiros forenses. Os enfermeiros forenses trabalham com as vítimas, primeiro reconhecendo os sinais de eventual crime, segundo recolhendo a história do abuso, terceiro recolhendo eventuais vestígios, quarto encaminhando as vítimas para serem acompanhadas não só para follow up clínico, como para as entidades de proteção e policiais, quinto denunciando o abuso e sexto entregando à autoridade os vestígios recolhidos colaborando assim para a cadeia de custódia, e termina aqui o papel dos enfermeiros forenses. Nenhum enfermeiro forense investiga o caso, esse papel é exclusivo da polícia de investigação criminal. Para essas pessoas que andam a dizer asneiras devo dizer que ao contrário do que afirmam em alguns países, existem enfermeiros que vão ao local do crime apenas para recolher vestígios relacionados com o cadáver, mas mais uma vez não investigam o caso. Outra área em que a enfermagem forense tem um papel importante é na prevenção da violência, mas esse tema eu dedicarei o tempo necessário, em momento oportuno. Fica só o esclarecimento para algumas pessoas que andam a confundir as coisas, quem sabe porque gostavam de ter algum papel ativo na enfermagem forense mas na realidade não tem, nem terão porque são medíocres como pessoas e como profissionais.