quinta-feira, 20 de março de 2008

Violação/ Abuso Sexual

A título de prevenção:

- Não aceite boleia de desconhecidos.
- Ao entrar num táxi fixe discretamente a matrícula.
- Em festas ou entre amigos, não beba em demasia e não ingira substâncias que desconhece.

Em caso de violação:


- Mantenha a calma e tente fixar o maior número de indicadores que lhe permitam descrever o agressor: cor e corte do cabelo; cor dos olhos; cicatrizes; sotaque; outras características, quer do agressor, quer do veículo, se existir, como, marca, cor, matrícula, etc...
- Não faça uma higiene profunda, a nível ginecológico, sem ser vista/o por um médico ou perito.
- Preserve todas as peças de roupa que vestia na altura da violação, sem as lavar.
- Preserve qualquer objecto que lhe pareça ser pertença do agressor, mesmo uma ponta de cigarro.
- Dirija-se à esquadra da PSP, posto da GNR ou piquete da PJ, mais próximos e o mais rápidamente possível. As peças de roupa e os objectos, referidos anteriormente, são para entregar na altura da apresentação da queixa.

Caso a vítima seja criança:


- Esteja atento aos sinais exteriores manifestados pelas crianças, que podem revelar situações de abuso sexual.
- Se a criança verbalizar os factos, não dramatize, pelo menos na sua presença. A criança verbaliza de forma natural e sem ter a noção da gravidade do problema.
- Não duvide do que a criança conta. Normalmente as crianças não inventam nem têm fantasias sexuais, pelo menos até à fase da pré-adolescência.
- Procure ajuda de um psicólogo ou de um pedo-psiquiatra nos serviços de urgência dos hospitais pediátricos. Participe os factos aos órgãos de polícia criminal ou aos tribunais.

O Papel do Enfermeiro Forense


O enfermeiro forenses é treinado para saber quando deve trazer a aplicação da lei, à forma de tratar o paciente. Ele aprende a reconhecer a existência de eventuais vestigios, e a forma de preservá-los adequadamente. Apresentam competências especificas, na descoberta de detalhes que são muitas vezes esquecidos, por aqueles que não estão familarizados com a área forense.
O enfermeiro forense além da recolha de vestigios, presta depoimento no processo judicial, uma vez que inevitavelmente são testemunhas, por serem um dos elementos que faz parte da equipa de urgência, que recebe o paciente na sala de emergência.
A sua actividade assenta nas seguintes funções: abordagem da violência doméstica/interpessoal; abordagem do abuso sexual da criança/adulto/idoso; negligência médica; negligência fisiológica; abuso psicológico oculto; tráfico de orgãos; aborto ilegal; abuso de drogas e alcool; psiquiatria forense; investigação de morte acidental, violenta e súbita; avaliação de incapacidades temporárias e permanentes; investigação por lesões por acidente viação, lesões por suicidio, lesões por homicidio; investigação de suicidios inadequados.

Enfermagem Forense

A enfermagem forense é um fenomeno novo para muitos. É a aplicação da ciência de enfermagem à prática forense. A actividade da enfermagem forense engloba diversas areas como por exemplo: cuidados de enfermagem às vitimas de criminalidade; recolha de provas; prestação cuidados de saúde no sistema prisional.
A enfermagem forense consiste na aplicação de aspectos forenses aos cuidados de saúde. A areas especificas da enfermagem forense incluem: clinica forense; investigação criminal; abuso sexual; gerontologia; psiquiatria forense; consultadoria de cuidados.
Existe uma grande variedade de casos, em que o enfermeiro forense investiga as potenciais causas de morbilidade e mortalidade. Esta investigação inclui: inquérito, bem como o tratamento das vitimas de agressão sexual (idosos, crianças); investigação de morte acidental, trauma ou morte violenta.
Estima-se que 7500 enfermeiros têm dedicado as suas vidas na investigação de mortes violentas ou tratamento psiquiátrico. A enfermagem forense tornou-se indispensavél nos últimos tempos, graças ao contínuo aumento da taxa de criminalidade.