segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

AS FERRAMENTAS DO INVESTIGADOR CRIMINAL

De um modo simplista, pode dizer-se que as ferramentas do investigador criminal são 3 «I’s»:
1)     Informação
2)     Interrogação
3)     Instrumentação
 Como não existem critérios normativos para julgar o sucesso ou a falência de qualquer investigação concreta, o modo de avaliar um ou outro resultado só pode fundar-se na errada concepção de que todo o crime é intrinsecamente solúvel. Daí que, não raras vezes, seja possível ouvir dizer que:
Pode obter-se sempre prova tendente à identificação do criminoso: O criminoso deixa sempre traços ou vestígios no local do crime – os quais conduzirão inevitavelmente a investigação à sua porta.
E, no entanto, muitos crimes são insolúveis pela simples razão de que a prova é insuficiente. Por um lado, as leis processuais não nos dão qualquer solução. Aliás, o que se pretende é apenas garantir a produção da PROVA, sem vícios formais, por forma a não inutilizar a sua recolha material.
O que se pretende do investigador é que ele saiba aplicar as técnicas de forma correcta, raciocinando concretamente em relação a cada caso em investigação. Nestes termos há que perceber qual o problema em si mesmo, conceber a acção a realizar e tomar decisões em termos da definição do método que possibilite o carrear dos elementos fundamentais para o processo.