segunda-feira, 24 de setembro de 2018



domingo, 16 de setembro de 2018



sábado, 8 de setembro de 2018

Forensic Nurse Death Investigator

Introduction 
Death is first a medical concern and secondly a legal issue in a science requiring complex investigative processes, accurate data collection, communication, documentation, and objective assessments. Traditional death scene investigators have extensive expertise in law enforcement but without sufficient medical training to accurately assess, interpret and correlate various elements involving the medical cause of death.  Medico legal advances indicate a need for additional requirements regarding biomedical and psychosocial education in the medical investigation of death. Recent advances in the medical and legal sciences require an understanding of the disease mechanisms and biomechanical factors associated with death for the benefit of public health and the administration of justice. Thus, a new generation of medical investigators, blending biomedical training with the investigation of death, indicates a new trend in the 21st century forensic sciences. Forensic nurse examiners (FNE) have proven to provide these essential requirements and necessary skills to assist police in this task.

Carbonização

A propósito desta notícia deixo algumas considerações:
1 - em casos de carbonização a pele queimada, contrai-se e podem ocorrer rasgões nas superfícies dos extensores, articulações e se existir manipulação do cadáver. 
2 - importa estabelecer o diagnóstico diferencial com feridas vitais (feridas provocadas em vida), o que por vezes é difícil.
3 - as contracturas musculares quase sempre são pós mortem e os músculos são encurtaria por desidratação.
4 - a famosa posição boxeur, ocorre porque os músculos flexores estão mais contraidos que os extensores pelo que ocorre uma flexão generalizada.
5 - Nos casos de carbonização existe um encurtamento do corpo e diminuição do peso. Pode ainda ocorrer protusão da língua queimada (saída da língua da boca).
6 - a ausência de dedos e parte das extremidades por fraturas deve ser investigado para diagnóstico diferencial com fraturas vitais.
7 - em todos os casos de carbonização grave ou suspeita, o RX é obrigatório, porque pode identificar a presença de projécteis, e a identificação de objetos metálicos.
8 - eventualmente pode ser pesquisado a presença de combustível na roupa.
9 - nos focos de incêndio (casas e carros) o estado final do corpo não é o mesmo que no momento da morte. As queimaduras severas mascaram muitas vezes queimaduras ante mortem. 
10 - muitas mortes ocorrerão antes de qualquer calor atingir o corpo, na prática muitas queimaduras são pós mortem. 
11 - O mais importante no diagnóstico ante e pós mortem é a presença de monoxido de carbono (negro de fumo) nas vias aéreas e pulmões. Dá a indicação que a vítima estava viva quando o fogo deflagrou.
12 - nas queimaduras secas os músculos dependendo do tempo e da temperatura podem apresentar-se palidos, castanhos, parcialmente cozidos. 
Nos casos de carbonização existe muitas vezes problemas de diagnóstico diferencial ante e pós mortem.
  

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Competência acrescida

Cada vez mais temos que caminhar para o patamar do reconhecimento da enefermagem forense pela Ordem dos Enfermeiros como uma competência acrescida. Existe ainda um desconhecimento por parte da tutela sobre esta área de intervenção tão importante. Está na hora de verem a realidade e aceitarem o que é por demais evidente. Vamos trabalhar em prol das vítimas e não em prol de fama. 


Livro enfermagem forense



https://issuu.com/albinog/docs/artigo3649

Rua segura- criança queimada


Legionella











Amostras no Local do crime


As amostras podem ser de dois tipos: 
  • Origem desconhecida ou questionável - as recolhidas no local do crime e cuja origem está em causa(ex.  evidências deixadas pelo criminoso ou pela vítima). As que podem ser transferidas para um criminoso durante a prática de um crime e transportadas por ele para fora do local. As recolhidas em locais de crimes diferentes e que podem ser utilizadas para associar vários crimes a um único autor, ou então vários crimes cometidos com a mesma arma ou ferramenta.
  • Origem conhecida - amostra material, de fonte registada ou verificável, se quando comparada com evidências ou vestígios de origem desconhecida mostra uma associação ou ligação entre um criminoso, um local do crime e/ou uma vítima (ex. fibras de um tapete recolhidas numa residência assaltada para comparar com fibras encontradas nos sapatos de um suspeito; tinta retirada de um veículo suspeito para comparar com tinta deixada no local do acidente; sangue de um suspeito para comparar com o sangue recolhido numa camisa deixada no local do crime).
  • Amostra de controle ou «branca», é material de fonte conhecida e que, presumivelmente, não foi contaminada durante a prática de um crime (quando uma mancha de sangue é recolhida de um tapete deve ser igualmente recolhida uma amostra de controle para ser utilizada como «branca»).
  • Amostra de eliminação, recolhida em pessoas com acesso ao local do crime (ex. impressões digitais dos ofendidos, rastos de pneus de veículos policiais, pegadas de pessoal de emergência médica), para serem comparadas com evidências da mesma espécie.