domingo, 31 de maio de 2020



Abuso sexual - 
Um estudo realizado no INMLCF revela o seguinte:
- 28% dos casos o tempo decorrido entre a alegada agressão sexual e a perícia leva mais de 72h (segundo o protocolo já não se considera exame pericial urgente).
- 27% dos casos o tempo decorrido entre a alegada agressão sexual e a perícia leva menos de 12h ( segundo o protocolo enquadra-se a perícia urgente).
- 72% das vítimas não apresentam lesões traumáticas na superfície corporal.
- quando se analisa mais em detalhe os casos. Em idades inferiores a 18 anos, 89% das vítimas não apresentam lesões traumáticas na superfície corporal. 
- achados a nível genital e anal: idade inferior a 18 anos: sinais compatíveis com penetração vaginal recente (8,6%), lesões traumáticas recentes sem evidência de penetração (11%), sinais compatíveis com penetração anal recente (3,3%), himen complacente sem lesões traumáticas (10%), resultados laboratoriais positivos (11,5%), outros achados (2,4%).
- achados a nível genital e anal: idade superior a 18 anos: sinais compatíveis com penetração vaginal recente (20,3%), lesões traumáticas recentes sem evidência de penetração (11%), sinais compatíveis com penetração anal recente (14,3%), himen complacente sem lesões traumáticas (10%), resultados laboratoriais positivos (39,9%), outros achados (20,3%).