domingo, 27 de setembro de 2015

RECRIAÇÃO DA CENA DO CRIME


Muitas vezes impõe-se também fazer no local do crime uma breve 
reunião entre todos os investigadores de modo a trazer ao conhecimento 
do responsável pela equipa toda a informação recolhida, em termos 
de prova pessoal e material. 
Pode acontecer no final deste processo que não se tenha concluído 
por uma hipótese verosímil ou plausível, mas sim, 
pela necessidade de procurar algum elemento real que, eventualmente, 
não tenha sido encontrado. Neste caso haverá lugar a uma nova busca 
ou inspecção, para localizar o vestígio ou informação necessária.
CROQUIS
Chegados a este ponto há que tomar as notas necessárias (esboço) 
à elaboração de Croquis e de Relatório circunstanciado. Um croquis 
(palavra francesa traduzida como esboço ou rascunho) é uma 
reprodução gráfica, um desenho rápido, feito com o objectivo de discutir 
ou expressar graficamente uma situação ou ideia. 
É conveniente que dele conste a definição das distâncias a que se 
encontram os vários elementos de  interesse, por remissão a pontos 
fixos relacionados com a posição da vítima.
Um croquis, portanto, não exige grande precisão ou refinamento gráfico, 
embora deva ser feito à escala, podendo representar, por exemplo, 
um apartamento em termos de planta, uma sala vista de cima em 
termos de soalho e objectos, ou uma sala completa, com paredes 
e tecto rebatidos.
Por isso se diz que é um complemento da fotografia, em termos 
de fornecer medições distâncias entre objectos, através de 
traços ou linhas que representam o conjunto em apreço. 
São estes documentos, juntamente com as fotografias do local, 
que mais tarde permitirão a reconstituição do crime.